O grupo Habitação no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma elevação significativa em maio, passando de 0,14% em abril para 1,19%. O aumento contribuiu com 0,18 ponto percentual na taxa geral do IPCA de 0,26% no mês, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O principal fator para este aumento foi o comportamento da energia elétrica residencial, que apresentou uma alta expressiva de 3,62%. Este aumento foi impulsionado pela implementação da bandeira tarifária amarela em maio, que acrescentou R$ 1,885 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos.
* Belo Horizonte registrou o maior reajuste, com 7,36% a partir de 28 de maio
* Aracaju teve aumento de 6,99% desde 22 de abril
* Recife apresentou reajuste de 3,33% a partir de 29 de abril
* Salvador implementou aumento de 2,07% desde 22 de abril
* Campo Grande teve reajuste de 0,91% a partir de 08 de abril
* Fortaleza foi a única cidade com redução, apresentando queda de 1,68% desde 22 de abril
Conforme destacado por Fernando Gonçalves, gerente do IPCA no IBGE: “A energia elétrica teve reajuste tarifário em algumas regiões, alta de PIS/Cofins e a bandeira tarifária amarela”. O gerente ainda alertou: “Lembrando que mês que vem tem novo impacto sobre a energia elétrica, da bandeira vermelha em vigor agora em junho”.
Outros componentes do grupo Habitação também apresentaram variações significativas. O gás de botijão teve alta de 0,51%, enquanto o gás encanado subiu 0,25%. A taxa de água e esgoto registrou aumento de 0,77%, influenciada por reajustes em diferentes capitais: Recife (9,98%), Porto Alegre (6,58%), Rio Branco (4,76%) e Curitiba (3,83%).