A crise política na Coreia do Sul se intensificou após uma série de eventos dramáticos envolvendo o governo do presidente Yoon Suk Yeol. O ex-ministro da Defesa tentou suicídio na prisão, enquanto investigadores buscam medidas contra o líder sul-coreano em meio ao escândalo da lei marcial.
O caso ganhou ainda mais repercussão quando a Coreia do Norte se manifestou, classificando a situação como um “incidente chocante do regime fantoche Yoon Suk Yeol”, acusando o governo de promover uma “ditadura fascista” no país vizinho.
* Kim Yong-hyun, ex-ministro da Defesa recentemente preso, tentou se enforcar às 23h52 de terça-feira em sua cela de detenção, utilizando uma corda improvisada feita com suas próprias roupas.
* As autoridades carcerárias intervieram rapidamente, impedindo a tentativa de suicídio. O Ministério da Justiça informou que Kim está em condição estável e permanece detido nos arredores de Seul.
* Kim foi o primeiro alto funcionário detido no caso da lei marcial, após comparecer voluntariamente para interrogatório no domingo. Ele enfrenta acusações de insurreição relacionadas à proposta de poderes de emergência.
Segundo informações do exército de Seul, Kim havia proposto ao presidente Yoon Suk Yeol a implementação de poderes de emergência que visavam restringir atividades políticas, mídia e serviços de saúde no país.
A situação continua se desenvolvendo com tentativas da polícia de realizar buscas no gabinete presidencial, enquanto investigadores afirmam que buscarão medidas contra o próprio presidente Yoon Suk Yeol.