A defesa de Jair Bolsonaro apresentou esclarecimentos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negando o uso de telefone celular durante a visita do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) em 21 de novembro, período em que ainda estava em prisão domiciliar.
A manifestação foi uma resposta à determinação do ministro Alexandre de Moraes, que estabeleceu prazo de 24 horas para explicações sobre imagens que mostravam o deputado utilizando celular durante o encontro. O uso de aparelhos celulares estava expressamente proibido tanto para o ex-presidente quanto para visitantes.
O caso ganhou repercussão após veículos de imprensa flagrarem o suposto uso do aparelho, levando a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) a apresentar uma notícia-crime contra Nikolas Ferreira ao STF. Em sua defesa, os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente não teve contato direto ou visual com o aparelho do parlamentar.
“O peticionário reafirma que sempre cumpriu estritamente todas as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal, reiterando que não fez o uso de qualquer telefone celular, direta ou indiretamente, ao longo de todo o período em que esteve submetido à prisão domiciliar”, declarou a defesa em sua manifestação.