O instituto Data Favela divulgou uma pesquisa reveladora sobre a realidade econômica das pessoas envolvidas com o tráfico de drogas nas comunidades brasileiras. O estudo mostra que 36% dos indivíduos ligados ao tráfico mantêm outras ocupações profissionais paralelas.
De acordo com o levantamento, a distribuição das atividades profissionais entre as pessoas envolvidas com o tráfico se apresenta da seguinte forma:
* 42% dos entrevistados realizam trabalhos informais temporários, conhecidos como “bicos”, como sua fonte adicional de renda
* 24% se identificam como empreendedores, gerindo seus próprios negócios nas comunidades
* 16% possuem vínculo empregatício formal, com carteira de trabalho assinada
O estudo do Data Favela destaca a complexidade da realidade socioeconômica nas favelas brasileiras, onde muitos indivíduos buscam diversificar suas fontes de renda, mesmo quando envolvidos em atividades ilícitas.
A pesquisa também evidencia um cenário onde a informalidade predomina, com mais de 40% dos entrevistados dependendo de trabalhos temporários para complementar sua renda.