O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou queda de 0,24% em setembro, superando as expectativas do mercado que previam uma redução de 0,10%. Apesar deste resultado e da projeção do IPCA 2025 abaixo do teto da meta pela primeira vez, as taxas de juros futuros apresentam tendência de alta, influenciadas principalmente pela valorização do dólar frente ao real.
Os números do mercado financeiro mostram movimentações significativas nas taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DI). Às 9h15, o DI para janeiro de 2027 registrou 13,630%, apresentando elevação em relação ao ajuste anterior de 13,614%. O vencimento para janeiro de 2029 marcou 12,840%, superior aos 12,826% anteriores, enquanto o DI para janeiro de 2031 atingiu 13,180%, acima dos 13,167% registrados no último ajuste.
O cenário econômico atual demonstra uma dinâmica complexa, onde mesmo com indicadores econômicos sugerindo desaceleração, como evidenciado pelo IBC-Br, as taxas de juros mantêm viés de alta. Este movimento é parcialmente contido pela queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries), mas permanece influenciado pela volatilidade cambial.