O Volkswagen T-Cross conquistou a liderança no segmento de SUVs zero km no mercado brasileiro em 2025, conforme dados divulgados pela Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave) na terça-feira (4). O modelo acumulou 73.100 emplacamentos nos primeiros dez meses do ano.
Na disputa pelo segundo lugar, o Hyundai Creta assumiu a vice-liderança com 60.308 unidades, ultrapassando o Toyota Corolla Cross, que ocupava anteriormente esta posição.
* T-Cross (Volkswagen): 73.100 unidades
* Creta (Hyundai): 60.308 unidades
* Corolla Cross (Toyota): 55.582 unidades
* HR-V (Honda): 51.864 unidades
* Tracker (Chevrolet): 50.098 unidades
* Compass (Jeep): 48.728 unidades
* Fastback (Fiat): 47.413 unidades
* Kicks (Nissan): 46.309 unidades
* Nivus (Volkswagen): 41.356 unidades
* Pulse (Fiat): 37.099 unidades
O cenário apresentou mudanças significativas no último mês, com o novato Volkswagen Tera assumindo a liderança com 10.162 unidades vendidas. O T-Cross ficou na terceira posição, com 7.113 emplacamentos, atrás do Hyundai Creta, que registrou 8.679 unidades.
Um destaque negativo foi o Toyota Corolla Cross, que caiu para a décima terceira posição devido a problemas na fábrica de motores após um temporal em setembro, que causou danos significativos à unidade fabril com ventos de 90 km/h.
O mercado automotivo brasileiro registrou 2.171.237 veículos novos emplacados em 2025, considerando automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, apresentando um crescimento de 2,25% em relação ao mesmo período de 2024.
Segundo Arcelio Junior, presidente da Fenabrave: “O ritmo diário foi levemente superior ao de setembro e o fato de outubro ter tido um dia a mais ajudou no resultado. Observamos, também, o crédito operando de forma mais funcional — o que tem ajudado a converter intenção em venda”.
A Fenabrave revisou suas projeções para 2025, reduzindo a expectativa de crescimento de 5% para 3% nas vendas de automóveis e comerciais leves, com uma previsão total de 2.559.345 unidades emplacadas. A redução nas projeções está relacionada às preocupações com os cenários econômicos nacional e internacional, além da queda nas vendas de caminhões.