O novo documentário “Meu Ayrton por Adriane Galisteu”, com estreia prevista para esta quinta-feira (6) na HBO Max, promete trazer à tona detalhes íntimos do relacionamento entre a apresentadora e o tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna. A produção reacende uma história marcada por tensões entre Galisteu e a família do piloto.
Durante entrevistas recentes, Adriane Galisteu enfatizou que o documentário não busca revanchismo, afirmando: “Não é uma resposta nem uma briga, é a minha história”. A apresentadora pretende mostrar um lado mais pessoal do piloto, destacando: “Todo mundo conhece o herói de capacete. Eu vivi o homem sem o capacete”.
* O episódio mais emblemático do conflito ocorreu durante o velório de Senna, em maio de 1994. Galisteu relata ter sido impedida de acompanhar o cortejo principal, recebendo um adesivo “A” de “amigo”, enquanto familiares utilizavam “F” de “família”.
* A apresentadora foi obrigada a deixar o cemitério em um ônibus, separada do grupo familiar que seguia em carros oficiais. Na ocasião, rumores indicavam que a família Senna demonstrava preferência por Xuxa Meneghel, ex-namorada do piloto.
* O distanciamento teria começado ainda nos últimos meses de vida de Senna. Segundo Galisteu: “Eu não estava no circuito social que eles esperavam, e nunca houve abertura para isso”.
A influência da família Senna sobre o legado do piloto permanece forte através do Instituto Ayrton Senna e produções autorizadas. Na recente minissérie “Senna” da Netflix, lançada em 2024 com apoio familiar, a participação de Galisteu foi limitada a menos de dois minutos, enquanto Xuxa recebeu destaque em um episódio completo.
Até o momento, a família Senna não se manifestou oficialmente sobre o novo documentário. O tema continua gerando debates entre aqueles que consideram Galisteu uma mulher injustiçada e os que defendem a preservação da narrativa familiar sobre o legado do maior ídolo da Fórmula 1 brasileira.