Adriane Galisteu se prepara para estrear nesta quinta-feira (6) o documentário “Meu Ayrton por Adriane Galisteu”, uma produção exclusiva da HBO Max que explora seu relacionamento com Ayrton Senna, falecido em 1994. Durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (3), a apresentadora enfatizou que a produção busca mostrar uma perspectiva pessoal e íntima do piloto.
“Esse documentário não é para causar polêmica, não é uma resposta. É apenas a minha história, o que eu vivi”, declarou Galisteu. A apresentadora complementou: “Todo mundo já contou o Ayrton como herói das pistas. Eu quis mostrar o homem por trás do capacete, o herói sem uniforme”.
O processo de produção do documentário foi especialmente desafiador para Adriane Galisteu, que chegou a considerar desistir do projeto. A apresentadora, hoje com 52 anos, revelou que reviver memórias do período mais intenso e doloroso de sua vida demandou significativo preparo emocional. “Voltar a esse lugar foi difícil. Vivi momentos de felicidade extrema e de tristeza profunda. Hoje, aos 52 anos, consigo olhar para a menina de 19 que eu era e acolhê-la, sem julgamentos”, compartilhou.
Foi graças ao apoio de seu marido, o empresário Alexandre Iódice, que Galisteu encontrou forças para prosseguir com o projeto. Ele a convenceu sobre a importância de registrar sua versão dos acontecimentos, especialmente considerando sua posição única como companheira do piloto até seus últimos dias. “Eu precisava colocar a minha voz nesse capítulo, porque vivi ao lado dele até o último dia”, afirmou.
A série promete trazer uma perspectiva diferenciada de Ayrton Senna, incluindo depoimentos inéditos de amigos e pessoas próximas que nunca antes haviam se manifestado publicamente sobre o piloto. “Era uma relação leve, divertida e muito verdadeira. A gente se divertia e se amava de um jeito muito simples”, revelou Adriane.