Juliane segue intubada após salvar família de incêndio

Juliane segue intubada após salvar família de incêndio

Advogada que resgatou familiares de incêndio em Cascavel permanece internada com 63% do corpo queimado, enquanto sua mãe recebe alta hospitalar

A advogada Juliane, que ganhou destaque após salvar sua família de um incêndio em um apartamento em Cascavel, Paraná, continua internada em estado grave. De acordo com informações recentes, ela permanece intubada no Hospital Universitário de Londrina, centro de referência para tratamento de queimados no estado.

A jovem, que teve 63% do corpo queimado durante o resgate heroico, foi transferida para a unidade especializada no dia 17 de outubro, onde permanece em um leito de terapia intensiva no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ).

Atualizações dos envolvidos no incidente

* Sueli Vieira dos Reis, mãe de Juliane, de 51 anos, recebeu alta médica neste domingo (26) após onze dias de internação no Hospital São Lucas, em Cascavel. Ela sofreu queimaduras graves no rosto, braços e pernas, além de sequelas nas vias respiratórias devido à inalação de fumaça.

* Pietro, primo de Juliane de 4 anos, segue internado em estado estável no Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba. A criança teve queimaduras no quadril, pernas, mãos e rosto, além de complicações pela inalação de fumaça.

O incêndio ocorreu no 13º andar de um edifício localizado no cruzamento das ruas Riachuelo e Londrina, no bairro Country. No momento do incidente, Juliane, sua mãe e seu primo estavam dormindo no apartamento. A prima de Juliane, mãe da criança, não estava presente por estar na academia.

Imagens que circularam na internet mostram o momento em que Juliane, pendurada na parte externa do prédio sobre um suporte de ar-condicionado, realizou o resgate de seus familiares. O cachorro da família, Barthô, também conseguiu escapar ileso quando a porta foi aberta.

Durante a operação de resgate, dois bombeiros ficaram feridos. O sargento Edemar de Souza Migliorini sofreu queimaduras de terceiro grau e precisou ser hospitalizado, recebendo alta três dias depois.

Segundo o perito Rodrigo Cavalcante de Oliveira Neves, suspeita-se que o incêndio tenha se iniciado entre a cozinha e a sala, de forma acidental. O laudo definitivo deve ser concluído em aproximadamente dois meses.

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