De acordo com dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 25% dos adultos brasileiros sofrem de hipertensão, sendo que metade dessa população desconhece seu diagnóstico. Entre os que já foram diagnosticados, apenas 30% conseguem manter a pressão arterial sob controle adequado.
A hipertensão se caracteriza pela pressão elevada do sangue contra as paredes das artérias de forma crônica. O valor ideal deve estar abaixo de 120/80 mmHg. Existem diferentes estágios da doença:
* Pré-hipertensão: pressão entre 121/81 e 139/89 mmHg, já considerado um sinal de alerta
* Hipertensão estágio 1: valores entre 140/90 e 159/99 mmHg
* Hipertensão estágio 2: pressão acima de 160/100 mmHg
Embora a maioria dos hipertensos não apresente sintomas, alguns sinais podem indicar pressão muito elevada:
* Dor de cabeça intensa e súbita
* Zumbido nos ouvidos e visão turva
* Tontura e sangramento nasal espontâneo
* Falta de ar ou sensação de aperto no peito
Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento da hipertensão incluem:
* Consumo excessivo de sal e alimentos ultraprocessados
* Sedentarismo e sobrepeso
* Estresse crônico e histórico familiar
* Tabagismo e consumo excessivo de álcool
* Idade superior a 40 anos
Em casos de sintomas ou pressão muito alta (acima de 180/110 mmHg):
* Acomodar a pessoa em ambiente tranquilo e ventilado
* Afrouxar roupas apertadas e manter a calma
* Realizar múltiplas medições da pressão com intervalos
* Evitar medicamentos não prescritos
* Manter a pessoa em posição semi-sentada
* Buscar atendimento de emergência imediatamente
Para um controle efetivo da hipertensão, é fundamental adotar medidas preventivas como monitoramento regular da pressão, redução do consumo de sal, prática de atividades físicas regulares, manutenção do peso adequado e realização de exames periódicos.