Trump autoriza primeiro ataque dos EUA no Pacífico

Trump autoriza primeiro ataque dos EUA no Pacífico

Forças americanas atacam suposta lancha do narcotráfico no Oceano Pacífico, resultando em duas mortes e aumentando tensões diplomáticas na região

Os Estados Unidos realizaram seu primeiro ataque contra uma suposta embarcação do narcotráfico nas águas do Pacífico, resultando em duas mortes. A operação, autorizada pelo governo Trump, marca uma expansão significativa da campanha americana contra o tráfico marítimo de drogas, que até então estava concentrada no Mar do Caribe.

Pete Hegseth, chefe do Pentágono, anunciou através da rede social X que o ataque ocorreu em águas internacionais no Pacífico Leste. “Havia dois narcoterroristas a bordo da embarcação […]. Ambos os terroristas foram assassinados e nenhuma força americana ficou ferida neste ataque”, informou Hegseth.

A campanha militar americana inclui:
* Uma força naval robusta no Caribe composta por oito contratorpedeiros e um submarino
* Forças especiais estrategicamente posicionadas
* Uma dezena de caças F-35 baseados em Porto Rico
* Desde o início das operações em 2 de setembro, foram registradas pelo menos 34 mortes

O governo Trump justifica estas ações baseando-se em decretos presidenciais que classificam os cartéis de narcotraficantes como organizações “terroristas”. “Assim como a Al Qaeda travou uma guerra contra nossa pátria, estes cartéis estão travando uma guerra contra nossa fronteira e nosso povo. Não haverá refúgio nem perdão, apenas justiça”, declarou Hegseth.

A escalada das operações gerou forte reação diplomática:
* Venezuela e Colômbia criticam a falta de provas sobre o transporte de drogas nas embarcações atacadas
* O presidente colombiano Gustavo Petro acusou Trump de cometer “crimes de guerra”
* Trump chamou Petro de “líder do narcotráfico” e anunciou o cancelamento da ajuda ao país
* A Colômbia retirou seu embaixador em Washington e convocou o encarregado de negócios americano

Na semana anterior, pela primeira vez houve sobreviventes de um ataque americano. Um deles foi libertado pelo Equador por falta de provas, enquanto outro, segundo autoridades colombianas, chegou em estado grave e enfrentará processo judicial.

A tensão diplomática atingiu seu ápice quando o governo de Nicolás Maduro, considerado pelos EUA como líder de um cartel, desafiou Trump a atacar território venezuelano. O Ministério das Relações Exteriores colombiano posteriormente emitiu comunicado manifestando interesse em “remediar o impasse atual nas relações bilaterais”.

Mais notícias no N3 News

Participe do nosso canal no Whatsapp

Imagem N3 News
N3 News
O N3 News oferece notícias recentes e relevantes, mantendo os leitores atualizados em um mundo que está sempre em constante mudança. Mais do que um portal de notícias, temos como meta ser um parceiro confiável na busca pela informação precisa e imparcial.

RELACIONADAS