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O número de casos confirmados de intoxicação por metanol no Brasil subiu para 32, conforme atualização divulgada pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (13). Das 213 notificações registradas, além dos casos confirmados, 181 seguem em investigação, enquanto 320 suspeitas foram descartadas.
São Paulo lidera o número de casos confirmados com 28 ocorrências, seguido pelo Paraná com 3 e Rio Grande do Sul com 1. As cinco mortes confirmadas até o momento foram registradas em São Paulo.
* São Paulo concentra o maior número de casos suspeitos, com 100 ocorrências em investigação
* Pernambuco aparece em segundo lugar com 43 casos suspeitos
* Outros estados com casos em análise incluem Espírito Santo (9), Rio Grande do Sul (6), Rio de Janeiro (5), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (4), Goiás (3), Maranhão (2), Alagoas (2), Minas Gerais (1), Paraná (1) e Rondônia (1)
Nove mortes estão sendo investigadas em diferentes estados:
* São Paulo: 3 casos
* Pernambuco: 3 casos
* Mato Grosso do Sul: 1 caso
* Minas Gerais: 1 caso
* Ceará: 1 caso
O estado de São Paulo intensificou as ações de combate à venda irregular de bebidas desde 29 de setembro, quando foi instaurado um gabinete de crise para investigar os casos de intoxicação por metanol. No total, 51 prisões foram realizadas este ano por venda irregular ou adulteração de bebidas, sendo 30 desde o início das operações especiais.
As operações mais recentes resultaram em prisões em Hortolândia e Tatuí, no interior paulista, com apreensão de mais de 10 mil garrafas. A Polícia Civil de São Paulo investiga a hipótese de que o metanol utilizado nas bebidas adulteradas tenha origem em um único posto de gasolina. Segundo o secretário de Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite, existe a possibilidade de que os adulteradores tenham comprado metanol pensando ser etanol para a adulteração das bebidas.
