O Banco Central tomou a decisão de adiar o lançamento do Pix parcelado, uma nova funcionalidade que estava prevista para setembro, priorizando medidas de segurança após uma série de ataques ao sistema financeiro e investigações que relacionam instituições financeiras ao crime organizado.
A nova modalidade do Pix tem como objetivo padronizar as soluções de crédito já existentes no mercado, permitindo que clientes parcelem pagamentos através de empréstimos bancários simultâneos, enquanto o destinatário recebe o valor integral imediatamente.
Principais pontos sobre o adiamento e as mudanças:
* O regulamento do Pix parcelado, inicialmente previsto para setembro, será publicado em outubro, com o manual de experiência do usuário sendo adiado para dezembro.
* O período de adaptação com os modelos privados, que terminaria em março de 2026, também sofrerá alterações no cronograma.
* O BC implementou um pacote de medidas de segurança, incluindo um limite de R$ 15 mil por transação Pix ou TED para instituições de pagamento sem licença.
* Novas regras foram estabelecidas para provedoras de tecnologia que conectam instituições menores aos sistemas do BC.
O adiamento ocorre sob a gestão de Gabriel Galípolo, que busca fortalecer a segurança do sistema financeiro. Esta mudança de foco contrasta com a agenda de inovação dos últimos anos, que incluiu o lançamento do Pix em 2020, a implementação do Open Finance e o desenvolvimento do Drex.
O BC também anunciou medidas adicionais para combater contas laranja, contas-bolsão e regular criptoativos.