Frank Martins: ‘O terror do eixo no futebol está de volta!’

Frank Martins: ‘O terror do eixo no futebol está de volta!’

Só o Cruzeiro poderia ser o intruso capaz de quebrar a hegemonia entre Flamengo e Palmeiras. Quando a Raposa se agiganta, o eixo treme

O Cruzeiro está de volta. E está voltando do jeito que sempre foi: incomodando o eixo Rio-São Paulo. No momento em que Flamengo e Palmeiras pareciam destinados a polarizar novamente o futebol brasileiro, aparece o Cabuloso para lembrar que, quando essa camisa pesa, não tem hegemonia que dure para sempre.

Basta olhar para a história. O Cruzeiro foi o primeiro grande clube de fora do eixo a se impor nacionalmente. Foi assim em 1966, quando enfiou 6 a 2 no Santos de Pelé na final da Taça Brasil, quebrando a lógica do futebol brasileiro concentrado em SP e RJ. Foi assim ao conquistar, em 1976, a segunda Libertadores da história do Brasil. Foi assim ao se tornar o maior campeão da Copa do Brasil e o clube fora do eixo com mais títulos nacionais. A história não mente.

E a história está se repetindo.

Quando a Raposa reencontra seus trilhos, não há como segurar. O potencial dessa camisa é absurdo.

Eu mesmo, confesso, achei que não daria para o Cruzeiro brigar no mesmo nível de Flamengo e Palmeiras ainda em 2025. Mas as vitórias contra o Bahia e o Bragatino mudaram tudo. O Cruzeiro do Leonardo Jardim é um time que não negocia com a derrota! Esses não foram triunfos qualquer. Foram vitórias de time que quer ser campeão, de time que compete, que não se entrega, que joga como grande. Foi o Cruzeiro mostrando que está vivo na briga até o fim.

E aqui vai a verdade que incomoda: o Cruzeiro nunca precisou da influência da arbitragem ou da CBF para se impor no cenário nacional. O Cruzeiro ganhou na bola. Contra tudo e contra todos. Sempre foi assim. E é por isso que o eixo treme quando nos vê crescer.

Nas redes sociais, a torcida já traduz o sentimento: “não tem condição a magnitude e a grandeza que o Cruzeiro Esporte Clube expressa em todos esses continentes e planetas intergalácticos”. Parece exagero? Não é. Quem vive o Cruzeiro entende.

O futebol brasileiro precisa de um Cruzeiro forte. E o Cruzeiro forte significa o eixo incomodado, os adversários tensos e o torcedor celeste, mais uma vez, orgulhoso.

Continuem desmerecendo. Continuem não acreditando. Nós estamos acostumados. Mas saibam: o terror do eixo voltou. E ele veste azul celeste.

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Frank Martins
Frank Martins
Jornalista, cruzeirense e contador de histórias do time que fez do Mineirão o palco da eternidade. Já passei pela Itatiaia, O Tempo, Hoje em Dia, TV Rede Super e ESPN FC, mas aqui no N3 News a proposta é outra: menos noticiário, mais alma. Reflexões, memórias, causos e análises do clube que carrego 5 estrelas no peito e que me ensinou a amar o futebol. Porque ser Cruzeiro é mais do que torcer: é transformar cada jogo em memória e cada título em parte da alma dessas páginas heroicas e imortais.

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