O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, encontra-se no centro de uma polêmica após fazer declarações controversas sobre um suposto “planejamento de golpe” durante um evento em Itu (SP). Diante da repercussão negativa e pressão de aliados bolsonaristas, ele foi forçado a recuar em suas afirmações.
Em meio à crescente tensão dentro do partido, Valdemar Costa Neto tentou esclarecer sua posição através de uma entrevista à BandNews TV, onde atribuiu suas declarações anteriores a um erro de expressão. O episódio evidencia as divisões internas no PL e o delicado equilíbrio que o partido tenta manter em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
* Durante evento em Itu (SP), Valdemar Costa Neto fez declaração polêmica reconhecendo a existência de um “planejamento de golpe” de Estado
* Em sua fala inicial, comparou a situação a um crime de homicídio não consumado, afirmando que “houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe. No Brasil, se você planejar um assassinato e não tentar, não é crime. O golpe não foi crime”
* Após forte reação de parlamentares bolsonaristas, o presidente do PL tentou se retratar em entrevista: “Em vez de falar movimento, eu falei planejamento. Foi um erro meu. Eu estava à vontade e só percebi depois, quando ouvi a gravação”
* Fabio Wajngarten, ex-assessor de Bolsonaro, criticou publicamente Valdemar nas redes sociais, ironizando: “Abrir a boca sem mínima preparação vai errar sempre”
Para tentar conter o desgaste político, Valdemar Costa Neto reafirmou seu apoio a Bolsonaro, enfatizando que o ex-presidente continua sendo o “plano A” do partido para as eleições de 2026. A situação destaca as tensões existentes dentro do PL e os desafios enfrentados pela liderança do partido em manter a unidade entre diferentes facções.