Presidente do PL reconhece existência de planejamento para golpe, mas nega crime

Presidente do PL reconhece existência de planejamento para golpe, mas nega crime

Vvaldemar Costa Neto reconhece existência de planejamento de golpe no Brasil, mas argumenta que não houve crime por não ter sido efetivado

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, fez uma declaração polêmica neste sábado ao admitir a existência de um planejamento golpista no Brasil. No entanto, ele argumentou que não houve crime relacionado ao movimento, uma vez que o plano não foi efetivamente executado.

Em sua declaração, Costa Neto fez uma analogia controversa com o direito penal brasileiro: “Houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe efetivamente. No Brasil a lei diz o seguinte: se você planejar um assassinato, mas não fez nada, não tentou, não é crime”.

O líder do PL também minimizou a gravidade dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro em Brasília. Ele contestou a caracterização dos eventos como tentativa de golpe pelo Supremo Tribunal Federal, descrevendo os manifestantes como “um bando de pé de chinelo” e desqualificando suas ações como uma “bagunça”.

“O golpe não foi crime. O grande problema nosso é que teve aquela bagunça no 8 de Janeiro e o Supremo diz que aquilo foi golpe. Olha só, que absurdo, camarada com pedaço de pau, um bando de pé de chinelo quebrando lá na frente e eles falam que aquilo é golpe”, afirmou Valdemar Costa Neto.

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