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Um ataque de drones ucranianos atingiu a refinaria de Kirishi, uma das maiores instalações petrolíferas da Rússia, localizada na região de Leningrado. O incidente, ocorrido na noite de sábado (13), resultou em um incêndio significativo na unidade, que é considerada pelo governo ucraniano como parte fundamental do esforço de guerra russo.
O ataque à refinaria Kirishi marca mais um episódio na série de operações ucranianas contra a infraestrutura petrolífera russa nas últimas semanas, evidenciando uma escalada no conflito que já dura mais de três anos.
* A refinaria de Kirishi, operada pela Surgutneftegas, tem capacidade de produção de 17,7 milhões de toneladas métricas anuais, equivalente a 355 mil barris diários de petróleo bruto.
* Explosões e incêndios foram confirmados no local, com imagens mostrando intensas nuvens de fumaça contra o céu noturno da região.
* Dias antes do ataque à Kirishi, drones russos violaram o espaço aéreo da Polônia, levando a OTAN a mobilizar caças para interceptação.
* A Romênia também registrou invasão de seu espaço aéreo por um drone russo, que permaneceu na região por aproximadamente 50 minutos antes de ser monitorado por aeronaves F-16.
* O Ministério da Defesa romeno emitiu um comunicado oficial condenando as “ações irresponsáveis” da Rússia, classificando o incidente como uma provocação à segurança regional.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, caracterizou a incursão como “uma flagrante violação da soberania da União Europeia e uma séria ameaça à segurança regional”. Em resposta diplomática, o embaixador russo Vladimir Lipaev foi convocado pelas autoridades romenas para esclarecimentos sobre o incidente.
O uso crescente de drones por ambos os lados do conflito tem aumentado as preocupações sobre uma possível expansão das hostilidades para além das fronteiras ucranianas, especialmente em relação aos países membros da OTAN e da União Europeia.
