O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) apresentou uma queda de 0,20% na primeira quadrissemana de setembro, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. O resultado representa uma desaceleração na queda em comparação com a retração de 0,44% registrada na última quadrissemana de agosto. Com este desempenho, o IPC-S acumula uma alta de 2,90% nos últimos 12 meses.
A análise detalhada do índice revela movimentações distintas entre os grupos que compõem o indicador:
* O grupo Habitação foi o principal responsável pela desaceleração da queda, com sua taxa passando de -0,80% para -0,27%
* Educação, Leitura e Recreação apresentou variação de -0,90%, ante -1,79% anterior
* O setor de Alimentação mostrou recuo menor, passando de -0,50% para -0,28%
* Transportes registrou ligeira melhora, indo de -0,24% para -0,19%
* Vestuário apresentou leve alta, subindo de 0,23% para 0,29%
Em movimento contrário, alguns grupos apresentaram recuo em suas taxas. Despesas Diversas passou de 0,23% para -0,07%, enquanto Saúde e Cuidados Pessoais reduziu de 0,24% para 0,18%. O grupo Comunicação manteve estabilidade com variação de 0,04%.
Entre os itens que mais influenciaram positivamente o índice destacam-se a banana-prata, com alta de 4,07% (ante 3,55% anterior), refeições em bares e restaurantes, que subiram 0,71% (contra 0,44% anterior), e creme dental, com aumento de 2,93% (ante 3,14%).
Por outro lado, os principais impactos negativos vieram da tarifa de eletricidade residencial, com queda de 1,90% (ante -4,76%), passagem aérea com recuo de 7,63% (contra -14,72% anterior), tomate apresentando baixa de 10,95% (ante -9,44%) e cinema com redução de 14,86% (anteriormente -10,71%).