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O Exército de Israel anunciou nesta sexta-feira (29) que a Cidade de Gaza foi declarada “zona de combate perigosa”. A decisão marca uma mudança significativa na estratégia militar na região, embora não tenha sido acompanhada de uma ordem imediata de evacuação para a população local.
A declaração militar estabelece que a partir das 10h00 horário local (4h00 de Brasília), a “pausa tática local” que estava em vigor desde julho não será mais aplicada na zona da Cidade de Gaza. Esta pausa havia sido implementada para facilitar operações humanitárias na região.
Pontos principais da situação:
* A pausa tática, que havia sido estabelecida no final de julho, tinha como objetivo principal “permitir a passagem segura dos comboios da ONU” e organizações humanitárias na maior cidade da Faixa de Gaza.
* O Exército israelense mantém seu compromisso de “apoiar os esforços humanitários”, afirmando que continuará estas ações paralelamente às operações militares contra organizações consideradas terroristas na região.
* Na quinta-feira, as forças militares israelenses confirmaram a continuidade das operações em todo o território, mesmo diante de pressões internacionais e internas para o fim do conflito.
* Um comunicado militar emitido na quarta-feira já indicava que a evacuação da Cidade de Gaza seria “inevitável”, considerando os planos de Israel de assumir o controle da área, vista como um dos últimos redutos do Hamas.
A decisão representa uma intensificação significativa das operações militares na região, sinalizando uma possível nova fase do conflito. A Cidade de Gaza, que é o maior centro urbano do território, agora enfrenta uma situação ainda mais crítica com o fim das pausas táticas que permitiam o auxílio humanitário.
A medida ocorre em um momento de crescente tensão na região, com Israel mantendo sua posição firme apesar das pressões internacionais e domésticas para buscar um fim para o conflito. A situação continua se desenvolvendo, com importantes implicações para a população civil da área.
