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A Polícia Federal deflagrou uma megaoperação contra o PCC, revelando um esquema bilionário de fraudes no setor de combustíveis envolvendo postos e fintechs na Avenida Faria Lima, em São Paulo. A operação, considerada uma das maiores da história contra a facção criminosa, resultou em uma situação incomum: apenas 6 dos 14 mandados de prisão foram cumpridos com sucesso.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, manifestou preocupação com a situação: “De fato merece atenção que há 14 mandados de prisão e só 6 foram encontrados. Não é uma estatística normal das operações da Polícia Federal”. A instituição agora investiga a possibilidade de vazamento de informações que possa ter beneficiado os suspeitos não localizados.
* A ação mobilizou mais de 1.400 agentes em oito estados brasileiros, resultando no cumprimento de mais de 400 mandados judiciais
* As investigações revelaram movimentações ilícitas de aproximadamente R$ 140 bilhões pelos grupos criminosos
* A Operação Carbono Oculto, executada pelo MP-SP e Gaeco, descobriu um esquema complexo de fraudes envolvendo adulteração de combustíveis, irregularidades na venda de produtos e importação ilegal de metanol pelo Porto de Paranaguá
Sobre a possibilidade de vazamento, Rodrigues afirmou: “Com o retorno das equipes que vão às residências e precisam relatar o que foi encontrado, vamos ter mais elementos para dizer, ou inferir, que possa ter havido vazamento. Nessa hipótese, nós vamos fazer investigação para apurar se houve”.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, classificou as operações como as maiores já realizadas contra o PCC, abrangendo desde redes de postos de combustíveis até fundos de investimento localizados no centro financeiro de São Paulo.
