O Exército de Israel declarou nesta quarta-feira (27) que a evacuação da Cidade de Gaza é uma medida “inevitável”, em meio à crescente pressão militar na região. A situação humanitária se agrava enquanto quase um milhão de pessoas permanecem no norte da Faixa de Gaza, enfrentando intensos bombardeios.
De acordo com o porta-voz militar Avichay Adraee, as famílias que se deslocarem para o sul receberão assistência humanitária. No entanto, a ONU alerta sobre uma situação crítica de fome generalizada no território, atribuindo a crise às restrições impostas por Israel à entrada de ajuda.
* O governo israelense intensificou suas operações militares na última semana, aprovando planos para tomar a Cidade de Gaza e convocando aproximadamente 60 mil reservistas
* O ministro da Defesa, Israel Katz, emitiu uma ameaça de destruição da área caso o Hamas não aceite um acordo para encerrar o conflito
* O Hamas confirmou a aceitação de uma proposta de cessar-fogo apresentada por países mediadores, que inclui a libertação gradual de reféns em troca de prisioneiros palestinos, enquanto Israel ainda não se pronunciou oficialmente
Em Tel Aviv, centenas de manifestantes foram às ruas para exigir um acordo que garanta o retorno dos reféns. Os protestos bloquearam vias públicas, com manifestantes portando bandeiras israelenses e fotos das pessoas sequestradas. As manifestações se estenderam até as proximidades da embaixada dos Estados Unidos e residências de ministros do governo.