O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou uma nova ofensiva militar no Caribe Sul, enviando importantes ativos navais para as proximidades da Venezuela. A operação inclui o destróier USS Lake Erie, equipado com 122 mísseis, e o submarino nuclear USS Newport News, em meio à intensificação da campanha contra o regime de Nicolás Maduro.
A mobilização militar americana representa uma significativa escalada nas tensões entre os dois países, com Washington acusando o governo venezuelano de narcotráfico e associação com grupos criminosos transnacionais.
* O governo americano mobilizou aproximadamente 4.500 militares, entre marinheiros e fuzileiros navais
* Três contratorpedeiros do Grupo Anfíbio de Prontidão (ARG) retornaram à região após recuo temporário devido ao furacão Erin
* Aeronaves de vigilância Boeing E-3 Sentry e Poseidon P-8 realizam missões de patrulhamento próximo a Aruba e ao litoral venezuelano
* A força naval inclui os navios USS Gravely, USS Jason Dunham, USS Sampson, USS Fort Lauderdale e USS Iwo Jima
* Trump aumentou a recompensa por informações sobre Maduro de US$ 15 milhões para US$ 50 milhões
* A secretária de Justiça dos EUA, Pam Bondi, anunciou o confisco de US$ 700 milhões em ativos ligados ao regime chavista
* Washington acusa Maduro de liderar o Cartel de los Soles e manter conexões com grupos criminosos internacionais
Em resposta às ações americanas, o presidente venezuelano Nicolás Maduro reagiu enfaticamente, declarando que “ninguém toca nesta terra” e convocando 4,5 milhões de milicianos chavistas para defender o território nacional. Maduro também criticou o que chamou de “ameaça bizarra e absurda de um império em declínio”.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reforçou que os Estados Unidos empregarão “toda a força” contra o regime chavista, incluindo operações militares e ações de inteligência para combater organizações consideradas narcoterroristas na América Latina.