O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou dados alarmantes sobre as queimadas no Brasil em 2025. Desde janeiro até o dia 3, foram registrados 27.803 focos de incêndio em todo o território nacional, com Mato Grosso liderando o ranking com 4.618 ocorrências.
O cenário atual representa uma preocupação crescente, especialmente considerando que Minas Gerais ocupa a sétima posição no ranking, com 1.801 notificações no período, incluindo o recente incidente na Serra do Rola-Moça. O INPE destaca que o aquecimento global e as secas prolongadas têm contribuído para o aumento tanto da frequência quanto da intensidade dos incêndios florestais.
Em comparação histórica, 2024 registrou um número recorde de 37.302 focos de queimadas, superando significativamente os anos anteriores: 20.106 em 2023, 23.552 em 2022 e 23.136 em 2021. As condições climáticas típicas desta época do ano, como tempo seco, ventos fortes e vegetação ressecada, criam um ambiente propício para a propagação do fogo.
Vale ressaltar que a maioria dos incêndios não tem origem natural, mas sim humana, incluindo fogueiras mal apagadas e atos criminosos. Os impactos dessas queimadas são diversos, afetando desde a visibilidade em rodovias até a qualidade do ar, com sérias consequências para a saúde pública, principalmente para grupos vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.
Alexandre Mitidieri, diretor de Negócios da Kidde Global Solutions (KGS), apresenta uma solução moderna para o combate aos incêndios: “O produto deve ser aplicado com esguichos convencionais, tanto em jato sólido quanto em neblina. A solução penetra rapidamente no material combustível, permitindo que as propriedades de resfriamento da água atuem com mais eficiência no controle do fogo”.