Elizabete Arrabaça matou filha por interesse financeiro

Elizabete Arrabaça matou filha por interesse financeiro

Delegado afirma que aposentada de 68 anos envenenou a própria filha veterinária por questões financeiras e discordâncias sobre planos familiares

O delegado José Carvalho revelou hoje que Elizabete Arrabaça, aposentada de 68 anos, é acusada de envenenar e matar sua própria filha, a veterinária Nathália Garnica, de 42 anos, por motivações financeiras. As investigações, que estão em fase final, apontam que o crime foi premeditado.

“Para a polícia, não existe nenhuma dúvida de que a mãe matou a filha. As pessoas que foram ouvidas até agora nos trouxeram informações muito importantes de que a Nathália, de forma alguma, tentava suicídio”, afirmou o delegado.

Motivação do Crime

* O conflito entre mãe e filha se intensificou devido aos planos pessoais de Nathália, que incluíam casamento e constituição de família
* Segundo o delegado Carvalho, a discussão sobre herança e divisão de bens foi crucial: “Indica [que foi por dinheiro], porque está bem claro isso”
* Uma testemunha relatou à polícia que Elizabete fez diversas ligações para a filha no dia de sua morte

Investigações Paralelas

* A polícia investiga também a morte da cachorra Babi, pet de Nathália, que estava sob os cuidados de Elizabete e morreu 15 dias antes da tutora
* O corpo do animal foi exumado em 10 de julho para exames toxicológicos
* Elizabete também é investigada, junto com seu filho Luiz Antonio Garnica, pela morte da nora Larissa Talle Leôncio Rodrigues

O Ministério Público acusou formalmente Elizabete e Luiz por feminicídio triplamente qualificado no caso de Larissa. “Ela foi enganada, houve uma dissimulação, pensou que estava sendo cuidada pela sogra e pelo marido quando, na verdade, estava sendo envenenada pelos dois”, declarou o promotor Marcos Túlio Alves Nicolino.

A defesa de Elizabete Arrabaça contesta as acusações, alegando que parte da denúncia contém “situações fantasiosas, com meras conjecturas e suposições, sem qualquer respaldo probatório”. Já o advogado de Luiz, Júlio Mossin, afirma que seu cliente é inocente e que a mãe agiu sozinha por interesse patrimonial.

O caso, que ocorreu em Pontal (SP), continua sob investigação, com a polícia aguardando os resultados dos exames toxicológicos da cachorra Babi para possível correlação com a morte de Nathália.

Mais notícias no N3 News

Participe do nosso canal no Whatsapp

Imagem N3 News
N3 News
O N3 News oferece notícias recentes e relevantes, mantendo os leitores atualizados em um mundo que está sempre em constante mudança. Mais do que um portal de notícias, temos como meta ser um parceiro confiável na busca pela informação precisa e imparcial.

RELACIONADAS