A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se contrariamente ao pedido de transferência de presídio do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa. O delegado encontra-se detido preventivamente desde março de 2024 na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em conexão com as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Rivaldo Barbosa é suspeito de participar ativamente do planejamento do crime e de ter atuado para obstruir as investigações do caso Marielle Franco. Sua prisão preventiva foi decretada após desdobramentos recentes da investigação que apontaram seu possível envolvimento na organização do assassinato.
A manifestação da PGR argumenta que a permanência de Rivaldo Barbosa em Mossoró é necessária para garantir a efetividade das investigações e evitar possíveis interferências no processo. O órgão destaca que a unidade federal de segurança máxima oferece as condições adequadas para a manutenção da custódia do investigado.
A defesa de Rivaldo Barbosa havia solicitado sua transferência para uma unidade prisional mais próxima ao Rio de Janeiro, alegando dificuldades para o exercício do direito de defesa devido à distância. No entanto, a PGR considerou que as circunstâncias do caso e a gravidade das acusações justificam a manutenção do delegado no presídio de Mossoró.