São Paulo consolidou-se como a capital mundial dos helicópteros, destacando-se globalmente com a maior frota de aeronaves de asas rotativas do planeta. Esta realidade é impulsionada por uma combinação única de desafios urbanos, forte demanda corporativa e infraestrutura robusta que permite operações intensivas diárias.
A região metropolitana de São Paulo mantém uma posição de liderança incontestável nos céus, com mais de 411 helicópteros registrados, representando aproximadamente 20% da frota nacional, que ultrapassa 2.000 aeronaves. Este número impressionante coloca a metrópole paulista à frente de outros grandes centros urbanos globais.
A intensidade das operações é igualmente notável, com aproximadamente 2.200 pousos e decolagens diários. Um dado que se popularizou indica que um helicóptero pousa na cidade a cada 45 segundos. Empresas do setor, como a Avantto, registram cerca de 1.400 decolagens mensais, evidenciando a robustez do mercado. As informações são do UOL.
* O principal motor é o desafio do transporte terrestre, com congestionamentos que podem se estender por 150 km. Com uma frota de 7 milhões de veículos e velocidade média de 14,8 km/h nos horários de pico, o transporte aéreo se torna uma alternativa eficiente.
* O uso corporativo predomina, com executivos e empresários utilizando o serviço para otimizar tempo em compromissos. As principais avenidas financeiras, como Paulista e Faria Lima, são marcadas por edifícios com helipontos.
* Questões de segurança também influenciam a escolha pelo transporte aéreo, oferecendo uma alternativa mais protegida em comparação ao transporte terrestre.
A infraestrutura da cidade suporta essa demanda com mais de 260 helipontos, representando mais da metade dos 427 existentes em todo o Brasil. O controle desse tráfego intenso é realizado pelo HELICONTROL, sistema único no mundo dedicado exclusivamente a helicópteros, operado pela Força Aérea Brasileira (FAB).