Caso de feminicídio em Guaxupé (MG) envolveu cárcere privado de criança e mobilizou forças especiais

Caso de feminicídio em Guaxupé (MG) envolveu cárcere privado de criança e mobilizou forças especiais

Vítima de feminicídio aos 26 anos foi morta pelo marido após dois meses de casamento. Caso envolveu cárcere privado de criança e mobilizou forças especiais

O corpo de Anelise de Carvalho Gomes, de 26 anos, vítima de feminicídio em Guaxupé (MG), foi sepultado na manhã de domingo (29 de junho) no Cemitério Municipal da cidade. A jovem foi morta por seu marido, Dário José de Almeida Júnior, em um incidente que envolveu também o cárcere privado de uma criança de 8 anos.

O crime ocorreu no sábado (28) no bairro Jardim Novo Horizonte, desencadeando uma série de eventos que mobilizou forças policiais especiais e manteve a comunidade em alerta por aproximadamente 10 horas.

Cronologia do crime

* Por volta das 7h30 de sábado, as autoridades foram alertadas sobre a situação na residência do casal. Ao chegarem ao local, as equipes policiais foram recebidas com tiros, com um dos disparos atingindo uma viatura policial.

* O Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) de Belo Horizonte foi acionado e assumiu as negociações no início da tarde.

* Aproximadamente às 17h30, a sobrinha da vítima, mantida em cárcere privado, foi libertada sem ferimentos e recebeu atendimento médico do SAMU e Corpo de Bombeiros.

* Meia hora após a liberação da criança, o suspeito se entregou às autoridades.

Investigação e prisão

O corpo de Anelise de Carvalho Gomes foi encontrado em um colchão na sala da residência com marca de disparo de arma de fogo. A polícia apreendeu a arma utilizada no crime, junto com 40 munições intactas, cinco deflagradas e três carregadores.

Segundo familiares, o casal havia se casado há apenas dois meses, após três anos de namoro, e não havia histórico de comportamento agressivo anterior por parte do suspeito.

Dário José de Almeida Júnior foi encaminhado ao Presídio de Guaranésia/Guaxupé, onde permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil ratificou sua prisão em flagrante pelos crimes de feminicídio, tentativa de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e extorsão mediante sequestro.

A Polícia Civil segue com as investigações, tendo já realizado a perícia no local e encaminhado o corpo para exames no Posto Médico-Legal.

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