As operações de resgate de Juliana Marins, brasileira de 27 anos que está presa em um penhasco na Indonésia há quatro dias, continuam enfrentando sérios obstáculos devido às condições climáticas adversas. A jovem foi vista pela última vez através de imagens de drone no sábado (21), quando apareceu sentada em solo cinzento.
As tentativas de resgate têm sido prejudicadas por múltiplos fatores, incluindo terreno extremo e clima nebuloso, conforme informado pelas autoridades indonésias. A situação atual apresenta os seguintes desenvolvimentos:
* A equipe de resgate conseguiu descer 400 metros no penhasco, porém ainda está a aproximadamente 650 metros de distância de onde Juliana se encontra, uma distância maior do que a estimativa inicial.
* Dois helicópteros de resgate permanecem de sobreaviso em Sumbawa e Jacarta, mas as condições meteorológicas impedem sua utilização no momento.
* Uma furadeira foi posicionada como parte do “plano B” das operações de resgate, enquanto as equipes avaliam a possibilidade de utilizar helicóptero entre 11h e 12h do horário local.
O Itamaraty foi acionado e está mantendo contato com a família, tendo solicitado reforços para a operação. A irmã de Juliana, Mariana Marins, desmentiu informações anteriores que sugeriam que uma equipe de resgate havia localizado Juliana e entregue suprimentos.
Manoel Marins Filho, pai de Juliana, está a caminho da Indonésia. Em vídeo publicado em suas redes sociais, ele compartilhou: “Estamos embarcando agora para Bali, prestes a entrar no avião. São praticamente 10 horas de voo daqui até lá. Quero pedir que vocês sigam orando pelo resgate da Juliana, que ela esteja bem e possa voltar conosco para o Brasil. Sã e salva. Obrigada por tudo”.
Vale ressaltar que sua primeira tentativa de viagem foi frustrada devido ao fechamento do espaço aéreo de Doha, no Catar, após ataques do Irã, o que impossibilitou seu voo inicial.