O Mundial de Clubes de 2025, que será realizado nos Estados Unidos entre 14 de junho e 13 de julho, estabelecerá um marco importante na história do futebol ao combinar esporte e sustentabilidade. Em sua primeira edição com 32 equipes, o torneio contará com seis dos doze estádios selecionados operando com energia solar como fonte de energia.
A iniciativa representa um compromisso significativo com a responsabilidade ambiental em grandes eventos esportivos, onde as arenas se destacarão não apenas pelos jogos, mas também pelo uso de fontes renováveis e redução da emissão de carbono.
* O Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta, possui 4 mil placas solares que geram 1,6 MWh de energia anualmente, cobrindo grande parte do estacionamento e áreas externas.
* Em Charlotte, o Bank of America Stadium conta com 5,8 mil painéis solares, gerando 1,6 MW de energia e evitando a emissão de 610 toneladas de carbono por ano.
* O MetLife Stadium, palco da final em East Rutherford, dispõe de 1.350 painéis solares que geram aproximadamente 350 kW de energia.
* O Lincoln Financial Field, na Filadélfia, é destaque com mais de 10 mil placas solares instaladas desde 2012, produzindo cerca de 4 mil MWh de energia anualmente.
* Em Seattle, o Lumen Field possui 3.750 placas solares gerando mais de 830 MWh por ano, com um teto especial que reduz a absorção de calor.
* O Audi Field, em Washington, mesmo sendo o menor estádio, conta com 1.700 painéis solares que geram 787 mil kWh anualmente, reduzindo em 30% a dependência da rede elétrica.
O Brasil será representado por quatro clubes no torneio: Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, que disputarão partidas em diferentes grupos e estádios.