O conflito entre Israel e Irã atingiu um novo patamar de violência, resultando em um total de 91 mortes entre os dois países. Em território israelense, 13 pessoas perderam a vida, sendo 10 nas últimas ofensivas, enquanto no Irã o número de vítimas fatais chegou a 78 desde o início dos ataques.
Durante a noite e madrugada de sábado para domingo, a escalada do conflito se intensificou com ações militares de ambos os lados:
* Caças israelenses realizaram bombardeios em Teerã, tendo como alvos reservatórios de combustível e o Ministério da Defesa iraniano
* O Irã respondeu com lançamento de mísseis balísticos contra Israel, alguns conseguindo ultrapassar o sistema de defesa israelense
* Mais de 200 pessoas ficaram feridas nos ataques mais recentes em território israelense
* O grupo rebelde houthi, aliado do Irã, também realizou ataques coordenados contra Israel a partir do Iêmen
O presidente israelense, Isaac Herzog, manifestou-se sobre os ataques através de sua conta no X: “Nossos irmãos e irmãs foram assassinados e feridos em consequência dos ataques criminosos iranianos contra a população civil em Bat Yam, Tamra e outros lugares”.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, alertou sobre os riscos de expansão do conflito, especialmente no Golfo Pérsico. Ele classificou os ataques israelenses ao campo de gás offshore South Pars como “uma agressão flagrante e um ato muito perigoso”, e acusou Israel de sabotar as negociações nucleares em andamento com os Estados Unidos.
O presidente americano Donald Trump manifestou-se sobre o conflito, ameaçando usar “toda a força e poder das Forças Armadas dos EUA” caso o Irã ataque alvos americanos, embora tenha negado envolvimento nos ataques contra o Irã.
Alemanha, França e Grã-Bretanha demonstraram disposição para mediar conversações imediatas com o Irã sobre seu programa nuclear. O ministro das Relações Exteriores alemão, Johann Wadephul, em visita a Omã, expressou esperança de que as negociações possam contribuir para a pacificação do conflito.