Em uma significativa mudança estratégica, Israel anunciou neste sábado (14 de junho) que o Irã se tornou sua principal frente de combate, relegando Gaza a uma “posição secundária”. Esta decisão aumenta consideravelmente o risco de um conflito regional de grandes proporções.
Nas últimas 24 horas, as forças israelenses realizaram uma série de ataques sem precedentes em território iraniano, visando instalações nucleares e militares estratégicas.
* Israel conduziu ataques contra mais de 200 instalações nucleares e militares iranianas, resultando na morte de membros da cúpula militar do país e nove cientistas do programa nuclear
* O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, após reunião de segurança, alertou que “se Khamenei continuar a disparar mísseis contra a retaguarda israelense, Teerã vai queimar”
* As forças israelenses confirmaram ter atingido a instalação nuclear de Fordow, importante centro do programa nuclear iraniano localizado em uma base da Guarda Revolucionária
* O Irã reportou mais de 78 mortes, incluindo 60 pessoas em um ataque contra um conjunto residencial em Teerã, das quais 20 eram crianças
O governo iraniano emitiu advertências diretas aos Estados Unidos, Reino Unido e França, ameaçando retaliar contra bases militares e navios ocidentais na região caso haja interferência nos seus ataques contra Israel.
O presidente americano Donald Trump declarou apoio a Israel, e forças americanas já auxiliaram na interceptação de drones e mísseis iranianos. A França, através do presidente Emmanuel Macron, também ofereceu suporte à defesa israelense.
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, advertiu que “mais ataques virão”, enquanto o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, classificou as ações israelenses como uma “declaração de guerra”.
Durante uma sessão do conselho de segurança da ONU, o diplomata americano McCoy Pitt fez um alerta contundente: “Nenhum país aliado ou milícia independente deve alvejar cidadãos americanos, bases americanas ou outra infraestrutura americana na região. As consequências para o Irã seriam terríveis”.