O Irã emitiu um alerta direto aos Estados Unidos, Reino Unido e França, ameaçando atacar suas bases militares caso tentem impedir sua retaliação contra Israel. A tensão escalou após Israel ter atacado infraestruturas nucleares iranianas e matado dois líderes militares iranianos.
Em meio à crescente tensão no Oriente Médio, o conflito entre Irã e Israel intensificou-se com uma série de ataques mútuos que resultaram em dezenas de mortes e centenas de feridos em ambos os países.
* O Irã declarou, através da agência de notícias Mehr, que “Estará sujeito a ter todas as bases regionais do governo cúmplice atacadas pelas forças iranianas, incluindo bases militares nos países do Golfo Pérsico e navios e embarcações navais no Golfo Pérsico e no Mar Vermelho”.
* Israel realizou mais de 200 ataques ao território iraniano desde a madrugada, atingindo instalações nucleares em Isfahan e Natanz, resultando em 78 mortos e 320 feridos no Irã, incluindo militares, cientistas nucleares e civis.
* Em resposta, ataques iranianos contra Israel causaram três mortes e dezenas de feridos, incluindo um ataque com míssil na cidade de Rishon Lezion que deixou dois mortos e 19 feridos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, admitiu que “sabia de tudo” sobre o ataque israelense e ofereceu apoio à operação, classificando o desempenho militar israelense como “excelente”.
A França, através do presidente Emmanuel Macron, manifestou disposição em ajudar Israel defensivamente, criticando o programa nuclear iraniano por ter acumulado “quase 40 vezes mais urânio enriquecido do que tinha autorização”.
O Reino Unido negou participação no ataque a Irã, mas o primeiro-ministro Keir Starmer reafirmou o direito de autodefesa de Israel, defendendo uma solução diplomática para o conflito.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que o Irã cruzou uma linha vermelha ao atingir civis e “pagará um alto preço por isso”.
A escalada do conflito preocupa a comunidade internacional, com analistas como Alex Vatanka, do Middle East Institute, observando que “os Estados Unidos calcularam que podem ajudar Israel, e os iranianos obviamente estão cientes disso, mas, no fim das contas, pelo menos publicamente, os Estados Unidos permanecem à margem”.