Rafael Menin explica dívida bilionária do Atlético

Rafael Menin explica dívida bilionária do Atlético

Investidor da SAF do Atlético esclarece por que clube não consegue quitar débito de R$ 1,369 bilhão mesmo com receita recorde de R$ 674 milhões

Rafael Menin, investidor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético, explicou a situação financeira do clube mineiro, que mesmo tendo arrecadado R$ 674 milhões em 2024, não conseguiu reduzir significativamente sua dívida, que atualmente está em R$ 1,369 bilhão.

O aumento nas receitas do clube foi impulsionado pela utilização da Arena MRV e pelos resultados esportivos expressivos, incluindo as participações nas finais da Copa Libertadores e da Copa do Brasil.

Resultados financeiros e operacionais

* “Tivemos um ano bom de receita. A receita operacional do ano foi alta, com toda a tristeza que ficamos de perder duas finais, não é fácil, é dificílimo chegar em duas finais. A maior parte dos clubes brasileiros queriam chegar em duas finais de Copa. Ainda sim, nosso operacional no ano passado ficou positivo em R$ 8 milhões”, explicou Menin durante coletiva de imprensa na Arena MRV.

* O investidor destacou que o clube conseguiu ficar próximo ao equilíbrio operacional, mas ainda registrou prejuízo de algumas dezenas de milhões de reais devido aos juros da dívida. Menin ressaltou que o aporte realizado em outubro de 2023 foi direcionado para reduzir o endividamento.

Desafios e estratégias

* Rafael Menin enfatizou que novos aportes financeiros serão destinados exclusivamente ao pagamento da dívida, reconhecendo que a operação atual do clube não tem capacidade de quitar os débitos.

* O clube investiu R$ 300 milhões em folha salarial e premiações no último ano. Segundo Menin, uma redução para R$ 150 milhões permitiria o pagamento da dívida, mas comprometeria significativamente o desempenho esportivo.

“Ficamos aqui equilibrando um monte de pratinhos. Tem que ter equilíbrio. O que a gente procura, de forma muito organizada, com bastante ciência por trás, é equilibrar todos esses pratos. A gente acerta sempre? Não. Todo movimento de montagem de elenco são meses de trabalho. Espero que os erros diminuam e que os acertos aumentem”, concluiu o investidor.

A gestão do clube continua buscando um equilíbrio entre competitividade esportiva e saúde financeira, reconhecendo os desafios significativos que essa equação apresenta no atual cenário do futebol brasileiro.

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