Frank Martins: ‘Dá pra fazer um contrato vitalício pro Leonardo Jardim?’

Frank Martins: ‘Dá pra fazer um contrato vitalício pro Leonardo Jardim?’

Sério, se eu pudesse deixar um recado à Nação Azul, seria simples: desfrutem. Aproveitem o momento. Depois de tanto tempo no escuro, agora temos luz. Depois de tantas decepções, agora temos um time que compete, que joga bonito, que orgulha. Deixa a pirraça de lado. Fecha com todos! O Cruzeiro está voltando!

De coração aberto: que privilégio é ter Leonardo Jardim no Cruzeiro. O que esse homem está fazendo no clube não é apenas surpreendente: é transformador. E olha que ele pegou o mesmo elenco que fez um Campeonato Mineiro melancólico, daqueles que a gente só queria esquecer. Mas bastaram alguns meses para a história mudar completamente. É inacreditável o que um técnico de alto nível faz.

Hoje, o torcedor pode, enfim, desfrutar. Sério, se eu pudesse deixar um recado à Nação Azul, seria simples: desfrutem. Aproveitem o momento. Depois de tanto tempo no escuro, agora temos luz. Depois de tantas decepções, agora temos um time que compete, que joga bonito, que orgulha. Deixa a pirraça de lado. Fecha com todos! O Cruzeiro está voltando!

Leonardo Jardim é a melhor coisa que poderia ter acontecido ao Cruzeiro desde que começamos esse processo de reconstrução. Um técnico que entende o jogo, que tem variações táticas, que não se prende a convicções inflexíveis. Não é teimoso, sabe mexer no time e, mais do que isso, consegue tirar o máximo de um elenco que, poucos meses atrás, parecia perdido.

A atuação contra o Palmeiras foi um primeiro tempo de almanaque. Avassalador. Pressão alta, coordenação, inteligência com a bola no pé. Tudo o que um time moderno precisa. No segundo tempo, veio o teste da maturidade: saber sofrer, administrar o resultado, respeitar o adversário, mas se impor quando necessário. Jogo de gente grande. Vitória de gente grande.

Se alguém ainda tinha dúvida sobre a capacidade do Cruzeiro de competir com os melhores, não tem mais.

Não somos o melhor time do Brasil. Não somos favoritos a títulos. Mas hoje, o Cruzeiro compete com qualquer um. E isso, depois de tudo o que passamos, é uma alegria imensa.

Ficamos cinco anos no fundo do poço. A gestão da SAF de Ronaldo deu um gás inicial, é verdade, mas a verdade nua e crua é que o Cruzeiro era grande demais pra eles. O tamanho do clube exigia mais do que eles estavam dispostos (ou preparados) a oferecer. A chegada de Pedrinho Lourenço foi o início de uma nova etapa. E a chegada de Leonardo Jardim, o ponto de virada.

Jardim é a peça de profissionalismo com a mentalidade que faltava no Cruzeiro. Ele reorganizou processos, recuperou jogadores, elevou a régua interna e fez o clube voltar a pensar grande. Com ele, até quem a torcida já dava como carta fora do baralho ganhou função, sentido e desempenho. É o tal “carequismo” que nos guia, com inteligência, intensidade e trabalho.

A vaga na Libertadores de 2026 segue sendo o grande objetivo. E, hoje, não é mais utopia. É possibilidade concreta. Com o que o time está jogando, com a confiança que inspira, com a consistência que apresenta, dá pra sonhar, e trabalhar pra realizar.

A pergunta, claro, é retórica: não dá pra fazer um contrato vitalício no futebol. Mas se desse… Leonardo Jardim teria o nosso sim. Porque, com ele, o Cruzeiro voltou a ter cara, alma e ambição. E isso, meus amigos, vale mais que qualquer reforço milionário.

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Frank Martins
Frank Martins
Jornalista, cruzeirense e contador de histórias do time que fez do Mineirão o palco da eternidade. Já passei pela Itatiaia, O Tempo, Hoje em Dia, TV Rede Super e ESPN FC, mas aqui no N3 News a proposta é outra: menos noticiário, mais alma. Reflexões, memórias, causos e análises do clube que carrego 5 estrelas no peito e que me ensinou a amar o futebol. Porque ser Cruzeiro é mais do que torcer: é transformar cada jogo em memória e cada título em parte da alma dessas páginas heroicas e imortais.

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