Gripe canina exige cuidados especiais com pets

Gripe canina exige cuidados especiais com pets

Doença respiratória altamente contagiosa pode causar complicações graves em cães. Saiba como prevenir e identificar os sintomas

A gripe canina, também conhecida como traqueobronquite infecciosa, é uma doença respiratória que representa um risco significativo para a saúde dos cães. Altamente contagiosa, a enfermidade pode evoluir para quadros mais graves, como pneumonia, exigindo atenção especial dos tutores.

A doença pode ser causada por diferentes agentes patógenos, incluindo o vírus da parainfluenza canina (CPIV), o adenovírus tipo 2 e a bactéria Bordetella bronchiseptica. Sua transmissão ocorre principalmente por vias aéreas, através de espirros, secreções e contato direto com superfícies contaminadas.

Sintomas e Manifestações

* A manifestação mais característica é uma tosse seca e persistente, que pode ser confundida com engasgos
* Os cães podem apresentar espirros frequentes, secreção nasal e ocular
* Outros sintomas incluem febre moderada, perda de apetite e cansaço excessivo
* A tosse geralmente persiste por 7 a 10 dias, mas o período de transmissão pode se estender por até duas semanas após a melhora dos sintomas

De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), “a traqueobronquite é uma das doenças mais comuns em cães com acesso a locais de aglomeração, como canis e hotéis”.

Diagnóstico e Tratamento

* O diagnóstico deve ser realizado exclusivamente por um médico-veterinário
* O tratamento inclui medidas de suporte, como antitérmicos e anti-inflamatórios
* Em casos de infecção bacteriana, podem ser prescritos antibióticos
* É fundamental manter o animal em repouso e isolado de outros pets durante o tratamento

A médica-veterinária Cristina Grecco alerta: “É fundamental evitar a automedicação. Alguns medicamentos humanos podem ser tóxicos para os pets”.

A prevenção é a melhor estratégia contra a gripe canina, sendo a vacinação o método mais eficaz. Existem opções de vacinas intranasais e injetáveis que protegem contra os principais agentes da doença. A Associação Brasileira de Hospitais Veterinários (ABHV) ressalta que “ambientes compartilhados precisam de protocolos de biossegurança, incluindo quarentena de novos cães e higienização frequente das instalações”.

A doença é mais comum durante o outono e inverno, períodos em que os animais ficam mais expostos ao frio e ao ar seco. Por isso, é importante redobrar os cuidados nestas estações.

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