Durante cerimônia de entrega de novas ambulâncias para o SAMU, o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), abordou a situação crítica das unidades de saúde da capital, que enfrentam superlotação devido ao aumento de casos de doenças respiratórias, comuns nesta época do ano.
Damião enfatizou que a prefeitura mantém suas ações em andamento para enfrentar a situação. “A gente está executando o nosso plano. Nós abrimos 30 novos leitos recentemente. De ontem para hoje, na Feluma, abrimos mais 15 leitos para poder atender esses casos de urgência”, afirmou o prefeito.
O gestor municipal destacou que não existe um “plano B” para a situação. “Nós não temos “plano B” para a saúde. O nosso “plano B” sempre foi o “plano A”. E qual que é o “plano A”? Atender as pessoas que precisam”, explicou Damião, ressaltando que a estratégia é continuar aumentando a capacidade de leitos na cidade.
Em seu pronunciamento, Damião também cobrou do governo estadual a disponibilização de 50 leitos hospitalares prometidos ao município. “A prefeitura de Belo Horizonte está fazendo o papel dela, aguardando que o governo do estado também possa fazer o papel dele. As vagas que foram prometidas pelo governo do estado, que elas saiam o mais rápido possível. É agora que nós estamos precisando”, enfatizou.
O secretário de Saúde de Belo Horizonte, Danilo Borges, alertou que o pico de infecções respiratórias ainda está por vir. “Nos próximos 15 dias a gente deve ter atingido o pico, ou seja, o número máximo de demanda por atendimento de doenças respiratórias”, explicou Borges, destacando que o plano municipal permite escalonamento tanto nos centros de saúde quanto nas UPAs, visando atender principalmente crianças menores de 1 ano e idosos.