O União Brasil e o Partido Progressista (PP) anunciaram oficialmente a formação de uma federação partidária, estabelecendo-se como a maior força política do Congresso Nacional. A união das legendas resulta em uma bancada expressiva, superando o PL de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, além de compartilhar a maior representação no Senado com PSD e PL.
A nova federação já nasce com números impressionantes, incluindo um fundo partidário de R$ 954 milhões, seis governadores e 1.343 prefeitos, consolidando-se como a maior entre todas as legendas partidárias do país.
* O União Brasil assumirá o comando em oito estados: Ceará, Goiás, Amazonas, Bahia, Amapá, Mato Grosso, Pará e Rio Grande do Norte
* O PP ficará responsável por oito estados: Acre, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina
* Nove estados ainda aguardam definição, incluindo os três maiores colégios eleitorais: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais
* A federação terá inicialmente um regime de co-presidência, compartilhado entre o atual presidente do União Brasil e Ciro Nogueira do PP
* Divergências internas persistem em alguns estados, como em Pernambuco, onde o deputado Mendonça Filho (União-PE) discorda do comando do PP
* Na Bahia, deputados do PP resistem ao comando do União Brasil devido a diferenças com o governo estadual do PT
A federação sinaliza um possível afastamento do governo federal, com uma decisão sobre a permanência nos cargos ministeriais prevista para o final do ano. ACM Neto, vice-presidente do União Brasil, destacou a necessidade de diálogo com Jair Bolsonaro visando as eleições presidenciais de 2026.
Apesar das tensões internas, incluindo disputas regionais e ambições presidenciais como a de Ronaldo Caiado (União Brasil), líderes da federação mantêm expectativas positivas, projetando um crescimento para 150 deputados e 20 senadores após a janela partidária.