A Polícia Federal (PF) concluiu a investigação sobre a tentativa de atentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e determinou que o homem-bomba agiu de forma isolada, sem apoio ou participação de outras pessoas no planejamento do ato terrorista.
O relatório final da investigação, que já foi encaminhado ao STF, aponta que a motivação do suspeito estava relacionada ao extremismo político, caracterizando um ato de terrorismo doméstico contra uma das principais instituições democráticas do país.
A investigação conduzida pela PF foi minuciosa e incluiu:
* Análise detalhada das comunicações do suspeito, incluindo mensagens em redes sociais e contatos telefônicos
* Levantamento completo das movimentações financeiras que poderiam indicar suporte de terceiros
* Reconstituição do planejamento do atentado, desde a aquisição dos materiais até a tentativa de execução
* Investigação de possíveis conexões com grupos extremistas ou organizações radicais
As conclusões do inquérito demonstram que o suspeito desenvolveu o plano de forma individual, motivado por ideias extremistas e radicalização política, sem evidências de participação ou conhecimento de outras pessoas no planejamento ou execução do atentado.
O documento ressalta a importância do trabalho preventivo das forças de segurança, que conseguiram evitar a consumação do ato terrorista, protegendo assim a integridade física dos servidores e ministros do STF, bem como a preservação do patrimônio público.