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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou em entrevista ao SBT Brasil, direto do hospital onde está internado em Brasília, que manterá sua candidatura à Presidência da República em 2026, mesmo estando inelegível até 2030. Durante a entrevista, realizada na noite de segunda-feira (21), Bolsonaro argumentou que a população não aceita outro nome da direita.
“Quer queira, quer não, eu sou o maior líder da direita na América do Sul”, afirmou Bolsonaro. O ex-presidente foi enfático ao declarar que “População não quer outro nome da direita que não seja Jair Messias Bolsonaro e ponto final”, considerando que as eleições de 2026 sem sua presença seriam uma “negação à democracia”.
* Bolsonaro planeja registrar sua candidatura no último momento possível, argumentando que o TSE terá poucas semanas para decidir
* O ex-presidente acredita que estará movimentando multidões pelo Brasil até lá
* Ele avalia que a esquerda não terá um nome competitivo para apresentar, incluindo uma possível candidatura do atual presidente Lula
* A entrevista foi concedida do hospital onde Bolsonaro está internado há uma semana, recuperando-se de uma cirurgia no abdômen
* O ex-presidente comentou sobre o julgamento no STF por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022
* Ele negou as acusações, questionando: “Como posso deteriorar patrimônio se estava fora do Brasil? Que dano é esse que causei?”
Sobre os processos em andamento, Bolsonaro enfrenta, junto com outros 33 denunciados, acusações de crimes como organização criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Apesar de se apresentar como o preferido dos eleitores de direita, Bolsonaro reconheceu a existência de “bons nomes” de presidenciáveis nesse segmento, mas ressaltou que cada um deve construir seu próprio espaço dentro dos respectivos partidos.
Em relação à sua atual internação, Bolsonaro explicou a escolha por Brasília em vez de São Paulo, citando questões logísticas e a proximidade com a família: “Já troquei de equipe médica algumas vezes. Entendo que seria melhor tratado aqui em Brasília. Minha esposa está todo dia aqui, trocamos ideias, confidências, falamos da nossa filha, nosso futuro”.
