O Ministério Público de São Paulo iniciou uma investigação sobre um vídeo que circula nas redes sociais mostrando policiais militares participando de um ritual de queima de cruz no interior do estado. O caso ganhou repercussão devido à semelhança com práticas historicamente associadas ao grupo extremista Ku Klux Klan.
De acordo com as informações preliminares, o incidente ocorreu durante uma cerimônia envolvendo membros da Polícia Militar, gerando preocupação tanto nas autoridades quanto na sociedade civil. A própria corporação também instaurou um procedimento interno para apurar as circunstâncias do evento.
O vídeo, que se tornou objeto central da investigação, mostra um grupo de policiais militares reunidos em torno de uma cruz em chamas, em uma situação que remete aos rituais realizados pela organização racista americana Ku Klux Klan, conhecida por seus atos de violência e intolerância.
A Polícia Militar informou que está colaborando plenamente com as investigações do Ministério Público e que não compactua com qualquer forma de discriminação ou manifestação de ódio. A corporação ressaltou seu compromisso com os valores democráticos e o respeito à diversidade.
O caso levantou questionamentos sobre condutas inadequadas dentro da corporação e a necessidade de um rigoroso processo de apuração para identificar os responsáveis e tomar as medidas cabíveis.