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O zagueiro Lyanco, do Atlético, manifestou-se após sua expulsão nos momentos finais do empate sem gols contra o São Paulo, neste domingo (6), no Mineirão, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O defensor atleticano não apenas comentou sobre o lance específico, mas também defendeu seu estilo aguerrido de jogo e teceu críticas à arbitragem do campeonato.
Em entrevista após a partida, Lyanco explicou que o cartão vermelho foi mostrado após uma falta a favor do próprio Atlético, quando ele se irritou com a demora do adversário em reiniciar o jogo. O zagueiro aproveitou para expressar sua insatisfação com a arbitragem do campeonato, especialmente em relação às promessas feitas antes do início da competição.
“Antes de começar o Brasileiro, a gente teve reunião com a arbitragem, explicando regras, explicando novas regras, aquilo que iria mudar. Enfim, só palavras, nada mudou, é a mesma coisa”, afirmou o defensor.
Sobre seu estilo de jogo, Lyanco foi enfático ao defender sua postura em campo: “Eu sou muito intenso no jogo que estou vivendo. Eu não fico jogando pensando no próximo jogo”. O zagueiro reconheceu que algumas situações poderiam ser evitadas, mas manteve sua posição: “Depois da partida, você fala: “eu poderia ter evitado, sim”. Mas na hora do jogo é difícil”.
Quando questionado sobre a possibilidade de ter sido expulso ainda no primeiro tempo após uma segunda falta passível de cartão amarelo, Lyanco respondeu: “Os comentaristas falam às vezes o que pensam, o que veem ali na imagem, sentados no ar-condicionado. O árbitro, por mais que erre, está ali dentro do jogo, entende o calor do momento. Se eu tivesse que ter sido expulso, acho que teria sido. O VAR ia chamar”.
O defensor encerrou sua fala reafirmando seu compromisso com seu estilo de jogo: “É meu jeito de ser, meu jeito de jogar. Eu vivo muito aquilo ali. Sempre deixei claro isso. Na minha posição, já sou sujeito a ser assim: a tomar cartão, a ter que fazer alguma falta que às vezes precisa ser feita. Minha posição é essa, e, mais uma vez, saio de cabeça erguida pelo jogo que fiz”.
