O Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte, está prestes a iniciar uma nova fase em sua gestão. O Consórcio Instituição de Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba (Icismep) foi anunciado como vencedor do edital para administrar a unidade hospitalar, conforme divulgação realizada nesta quarta-feira (2).
O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, informou que a reabertura do bloco cirúrgico, fechado desde 6 de janeiro, está próxima. A expectativa é que as cirurgias eletivas sejam retomadas em um curto período após a homologação da concessão.
* O processo de concessão do espaço e equipamentos do HMAL ainda aguarda homologação oficial, etapa necessária para que o Icismep assuma efetivamente a gestão
* Segundo Baccheretti, a retomada das cirurgias eletivas deve acontecer “rapidamente”, já que o consórcio possui recursos humanos, incluindo anestesistas e cirurgiões em seu quadro
* O secretário destacou em entrevista à TV Globo: “Nossa expectativa é que, caso o Icismep se confirme como vencedor, em poucas semanas ou dias o bloco cirúrgico seja reaberto, uma vez que eles já tem RH, anestesistas e cirurgiões no dia a dia deles”
* A fila de espera atual conta com mais de 30 mil pacientes aguardando procedimentos cirúrgicos
O fechamento do bloco cirúrgico do Maria Amélia Lins foi uma decisão do Governo de Minas, que alegou necessidade de manutenção dos equipamentos. Como consequência, servidores e pacientes foram transferidos para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, junto com a responsabilidade de realizar 200 cirurgias mensais.
Em desenvolvimento recente, o Ministério Público de Minas Gerais ingressou com uma ação civil pública na segunda-feira (31), solicitando a manutenção do funcionamento do hospital, incluindo o bloco cirúrgico. A ação pede uma liminar para que o Estado reative todos os serviços fechados em um prazo máximo de 15 dias.