Trump anuncia tarifas de 25% sobre carros importados e gera reações

Trump anuncia tarifas de 25% sobre carros importados e gera reações

Presidente dos EUA provoca reações globais ao impor tarifas sobre veículos importados, gerando ameaças de retaliação de aliados e temores de guerra comercial

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocou uma onda de tensão internacional ao anunciar uma tarifa de 25% sobre veículos importados, medida que entrará em vigor em 3 de abril. A decisão afeta diretamente importantes aliados comerciais dos EUA e ameaça desencadear uma guerra comercial global.

Os Estados Unidos importaram US$474 bilhões em produtos automotivos em 2024, sendo US$220 bilhões apenas em carros de passeio. Os principais fornecedores afetados são México, Japão, Coreia do Sul, Canadá e Alemanha, todos aliados históricos dos EUA.

Reações Internacionais

* A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classificou a medida como “ruim para as empresas, pior para os consumidores”

* O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, denominou as tarifas como um “ataque direto” e sinalizou possíveis retaliações

* O ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, defendeu uma resposta firme da União Europeia, enquanto as ações das montadoras alemãs sofreram perdas bilionárias

* A França, por meio do ministro das Finanças Eric Lombard, considerou o plano como “notícias muito ruins” e sugeriu que a UE aumente suas próprias tarifas

Impactos no Mercado Global

* As ações de montadoras japonesas como Toyota e Mazda lideraram quedas significativas na bolsa do Japão

* Empresas sul-coreanas e indianas também registraram quedas em suas ações

* Montadoras americanas, que mantêm forte integração com fábricas no Canadá e México, apresentaram queda nas negociações pré-mercado

Trump defendeu as tarifas como uma ferramenta para aumentar a receita e compensar cortes de impostos prometidos, além de buscar revitalizar a base industrial americana. Em resposta a possíveis retaliações, ele ameaçou impor tarifas ainda maiores à União Europeia e ao Canadá caso decidam agir contra os Estados Unidos.

O Ministério das Relações Exteriores da China criticou a medida, afirmando que viola as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e prejudica o sistema multilateral de comércio. O Japão, por meio do primeiro-ministro Shigeru Ishiba, indicou que considerará “todas as opções sobre a mesa”, enquanto a Coreia do Sul prometeu implementar medidas emergenciais para proteger sua indústria automobilística.

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