Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que Minas Gerais possui a menor taxa de adesão ao Pix entre os estados do Sudeste, com 61,24% da população utilizando o sistema de pagamentos instantâneos, ficando abaixo da média regional de 66,7%.
O estudo “Geografia do Pix” apresentou dados detalhados sobre a utilização do sistema de pagamentos em todo o país, mostrando que mais de 63% dos brasileiros realizaram ao menos uma transação via Pix em 2024.
* Rio de Janeiro lidera a região com 70,52% de adesão ao Pix
* São Paulo aparece em segundo lugar com 70,49% de utilização
* Espírito Santo ocupa a terceira posição com 64,35%
* Minas Gerais fecha o ranking com 61,24% de adesão
Apesar da menor taxa de utilização, Minas Gerais se destaca pelo valor médio das transações, ocupando o segundo lugar no Sudeste com R$ 217,10 por operação, atrás apenas de São Paulo, que registra média de R$ 221,62.
No cenário nacional, o Mato Grosso apresenta o maior valor médio de transferências, chegando a R$ 275,44. O estudo também identificou que os amazonenses são os que mais realizam transações por Pix, enquanto os catarinenses apresentam o menor número de operações.
O estudo ainda revelou um dado curioso sobre Pacaraima, em Roraima, que possui mais de cinco usuários do Pix para cada habitante registrado no Censo, fenômeno que os pesquisadores atribuem ao intenso fluxo migratório na região fronteiriça com a Venezuela.
Em média, as transações via Pix no Brasil alcançaram o valor de R$ 191 no ano passado, com São Paulo registrando uma média de 29 transações mensais por usuário.