Dólar fecha em queda de 0,15% cotado a R$ 5,8002

Dólar fecha em queda de 0,15% cotado a R$ 5,8002

Moeda americana recua com possível entrada de recursos estrangeiros e valorização de divisas emergentes, enquanto mercado monitora cenário fiscal doméstico

O mercado financeiro brasileiro registrou mais um dia de movimentações significativas, com o dólar encerrando em leve queda de 0,15%, cotado a R$ 5,8002 na quinta-feira. A moeda norte-americana oscilou entre R$ 5,7917 (mínima) e R$ 5,8358 (máxima), refletindo uma combinação de fatores externos e domésticos.

A sessão foi marcada por diferentes momentos e influências:

* No início do pregão, o dólar esboçou alta após ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 200% sobre bebidas alcoólicas da União Europeia

* A virada para o campo negativo aconteceu no final da manhã, sustentando-se durante a tarde, período em que o Ibovespa atingiu novos patamares, superando os 125.600 pontos

* O Tesouro Nacional realizou uma oferta bem-sucedida de títulos públicos, vendendo o volume integral de LTN (R$ 18,065 bilhões) e NTN-F (R$ 4,863 bilhões)

O superintendente da mesa de derivativos do BS2, Ricardo Chiumento, comentou: “O fluxo cambial está bem negativo no ano, mas é provável que haja entrada hoje de gringo tanto no leilão do Tesouro quanto na B3, o que segurou o dólar perto de R$ 5,80”.

No cenário internacional, o índice DXY, que mede o comportamento do dólar frente a uma cesta de moedas fortes, apresentou alta de 0,20%, próximo aos 103,800 pontos. Entretanto, a moeda americana perdeu força em comparação com outras divisas emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

No âmbito doméstico, as atenções se voltam para questões fiscais, especialmente a votação do orçamento de 2025 na próxima semana. O governo propôs rearranjos orçamentários, incluindo ajustes no Bolsa Família e em ações do Ministério da Educação.

A ministra Gleisi Hoffmann, após reunião com o ministro Fernando Haddad, esclareceu que o Bolsa Família passará por “ajustes” e não cortes, visando abrir espaço fiscal para outros programas sociais.

O mercado mantém cautela quanto ao cenário fiscal, com analistas indicando que a taxa de câmbio encontrou um ponto de acomodação próximo a R$ 5,80, considerando tanto os riscos externos quanto as incertezas domésticas.

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