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O Canadá anunciou medidas de retaliação contra os Estados Unidos, impondo uma tarifa adicional de 25% sobre importações americanas no valor de 29,8 bilhões de dólares canadenses. A decisão surge como resposta direta às taxas impostas pelos EUA sobre aço e alumínio canadenses.
O Ministério de Finanças do Canadá enfatizou seu compromisso em proteger a economia nacional, destacando que não permanecerá passivo diante das medidas americanas. A implementação das novas tarifas está programada para entrar em vigor a partir de quinta-feira, 13.
* O governo canadense anunciou suporte específico às empresas nacionais, prometendo assistência para alcançar novos mercados durante este período de incertezas comerciais.
* A ministra de Assuntos Internacionais do Canadá, Mélanie Joly, fez críticas contundentes, sugerindo que as ações de Trump parecem indicar uma tentativa de “anexar o Canadá como 51º estado norte-americano”.
* Joly enfatizou que “a soberania do Canadá não é negociável” e defendeu que não é o Canadá o responsável pela elevação dos preços nos EUA ou pelo risco aos empregos americanos.
O Ministério da Indústria canadense reforçou seu compromisso com o setor automotivo, garantindo que lutará para que os EUA respeitem os acordos existentes. O país planeja trabalhar em conjunto com a União Europeia para se defender das tarifas americanas, com discussões previstas para acontecer durante a reunião do G7 em Quebec, incluindo representantes europeus, britânicos e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.
As autoridades canadenses ressaltaram que suas ações de resposta não surpreenderão os Estados Unidos, mantendo uma postura firme na defesa dos interesses nacionais durante este período de tensões comerciais.
