O sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, tornou-se essencial para transferências bancárias rápidas no Brasil. Recentemente, contudo, o Banco Central registrou um recorde de transações no início de junho, evidenciando não só a popularidade do sistema, mas também o aumento de vulnerabilidades associadas ao seu uso frequente.
Com essa escalada, problemas como erros e golpes tornaram-se mais comuns, destacando-se o golpe conhecido como ‘PIX errado’. O funcionamento desse golpe é alarmantemente simples e eficaz. Inicialmente, os criminosos realizam uma transferência via Pix usando uma chave fácil de obter, como um número de celular.
Após a transferência, eles entram em contato com a vítima, alegando que o envio do dinheiro foi um erro e solicitando a devolução para uma conta diferente da origem. Uma vez feita a devolução pelo desavisado, os golpistas acionam o Mecanismo Especial de Devolução (MED), alegando fraude e fazendo com que o banco retire novamente o valor da conta, causando prejuízo duplo à vítima.
Para evitar cair nesse tipo de fraude, é crucial tomar algumas medidas de segurança, como sempre confirme a identidade da pessoa que solicita a devolução do dinheiro e verificar diretamente com o banco ou instituição financeira antes de realizar qualquer transação.
A possível vítima também pode utilizar a função ‘devolver’ disponibilizada pelos aplicativos bancários, que garante o retorno do dinheiro à conta de origem, bloqueando tentativas de fraude.