Se você acha que branding é só um logotipo bonitinho e um slogan impactante, preciso corrigir essa ideia antes que você entre numa relação abusiva com sua marca. Branding é como um relacionamento sério: começa com um flerte, precisa de dedicação e, se for bem cuidado, vira aquele “casamento dos sonhos” que todo mundo deseja, almeja e admira.
No começo, tudo é entusiasmo. Você quer que a marca seja irresistível, cheia de personalidade, pronta para conquistar o mundo. É aquela fase em que você passa horas escolhendo as “roupas” da marca (design visual) e polindo as primeiras frases de impacto.
Eu já vivenciei muita coisa nesse universo de ajudar a construir pessoas e marcas, principalmente casos de quem se enxerga de uma maneira completamente diferente de quem realmente é, desconectado de sua autenticidade.
Imagine desejar ser “séria, mas divertida; sofisticada, mas acessível; local, mas global”. Basicamente, é desejar criar a Beyoncé do branding. Dá vontade de perguntar: “Você fez a lição de casa, marca?”
Depois do flerte, vem o investimento. Aqui não adianta só postar uma selfie bonita no Instagram da marca e esperar que o mercado venha correndo. É preciso definir e escutar seu público, ajustar o tom e, principalmente, mostrar consistência.
É igualzinho aquele crush que você manda mensagem e ele demora três dias para responder: ninguém tem paciência pra isso, não é mesmo? E a fila anda rapidão!
No branding, como nos relacionamentos, os detalhes fazem toda a diferença. Não adianta dizer que você valoriza o cliente, mas esquecê-lo depois que ele comprou. Você sequer se pergunta como ele está depois de adquirir o produto ou serviço, não acompanha os resultados – e o que é pior, trata-o apenas como mais um número.
Toda vez que faço um trabalho com uma marca, proponho um exercício: como eu vou encantar meu cliente? O que esse produto faz na vida dele? Mapeamos essa jornada e encontramos formas criativas de fazer o cliente “sentir” a marca. Nessas co-criações, surgem ideias lindas, às vezes até sem custo.
Então que tal: “Vamos criar um momento especial de pós-compra, algo que faça o cliente se sentir único?”
Se a resposta for “não temos tempo pra isso”, bom… o cliente também não terá tempo pra você.
E como faz… branding não é um mar de rosas. Sua marca pode perder clientes, enfrentar crises e até passar por uma “DR” com o público. Mas sabe o que importa? Respeitar os valores e ajustar a rota sem esquecer quem você é.
Afinal, ninguém quer namorar alguém que muda de personalidade a cada semana. Sabe aquela bio do Instagram que você muda a cada segundo? Pois é… não faça isso com muita frequência, ou sem estratégia.
Construir marcas é como cultivar uma relação duradoura, e confesso: sou dessas. Já perguntei para clientes: “Você não vai fazer esse processo de marca comigo e, depois de seis meses, engavetar, né? Você sabe que antes de dois anos nenhum negócio se fortalece, certo? Está preparado(a) para esse movimento?”
Branding exige paciência, resiliência, escuta ativa, criatividade para manter as coisas interessantes e, acima de tudo, disposição para aprender.
Quando você olhar para trás, verá os frutos do seu trabalho – a conexão com os clientes, o respeito no mercado, e até as indicações espontâneas. Você percebe que valeu a pena. Foi isso que aconteceu comigo, e desejo que aconteça com você também. Confie no processo! É possível!
E o mais bonito? Uma marca bem cuidada se torna mais do que um negócio: ela vira uma história que as pessoas querem fazer parte.
Então, fica a informação: trate sua marca como você trataria o amor da sua vida. Porque, no fundo, é isso que ela é – a manifestação do amor e da missão de Deus que habita em você.
Quer construir uma marca inesquecível?
Me chama, tô logo aqui!