Angolano morre com suspeita de malária em Patos de Minas

Angolano morre com suspeita de malária em Patos de Minas

Homem de 50 anos estava de férias no Brasil quando apresentou sintomas da doença. Secretaria de Saúde confirma que Angola é área endêmica para malária

Um cidadão angolano de 50 anos faleceu na terça-feira (14) em Patos de Minas, região do Alto Paranaíba, com suspeita de malária. De acordo com informações do irmão da vítima ao g1, o homem já estava infectado quando chegou da Angola para passar férias no Brasil, embora não tivesse conhecimento da doença.

O estrangeiro começou a apresentar sintomas durante sua visita aos familiares e foi encaminhado ao Hospital Regional Antônio Dias, onde veio a óbito. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou que o caso foi notificado como diagnóstico suspeito, destacando que a Angola é considerada uma área endêmica para a doença.

Investigação e Acompanhamento

A SES-MG está monitorando o caso através da Unidade Regional de Saúde de Patos de Minas. A investigação epidemiológica e as medidas de prevenção e controle estão sendo conduzidas pelo município de Presidente Olegário, local onde o paciente estava hospedado e recebeu o primeiro atendimento.

Sobre a Malária

A malária é uma doença infecciosa aguda que pode se tornar grave se não tratada adequadamente. As principais formas de transmissão incluem:
* Picada do mosquito Anopheles, conhecido como “mosquito-prego”
* Transfusão de sangue contaminado
* Transmissão através da placenta para o feto
* Uso de seringas infectadas

Sintomas e Diagnóstico

Os principais sintomas da doença incluem:
* Febre alta
* Calafrios intensos alternados com ondas de calor
* Sudorese excessiva
* Dores de cabeça e no corpo
* Perda de apetite
* Icterícia
* Fadiga

O período de incubação varia de 7 a 28 dias após a picada do mosquito. O diagnóstico é realizado através de teste rápido nas unidades básicas de saúde, com análise de uma gota de sangue.

Medidas Preventivas

Para prevenir a malária em áreas endêmicas, recomenda-se:
* Usar repelente em todo o corpo
* Vestir roupas com mangas compridas
* Utilizar mosquiteiro
* Evitar exposição em águas paradas durante o anoitecer e amanhecer
* Buscar orientação médica antes de viajar para regiões endêmicas

A doença tem cura e o tratamento está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo realizado por via oral conforme padronização do Ministério da Saúde. É fundamental não interromper o tratamento e buscar atendimento médico aos primeiros sinais da doença.

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