Alckmin critica Meta sobre fim de verificação de fatos

Alckmin critica Meta sobre fim de verificação de fatos

Vice-presidente classificou como retrocesso a decisão da empresa de encerrar verificação de fatos nas plataformas nos Estados Unidos

O vice-presidente Geraldo Alckmin criticou fortemente a decisão da Meta de encerrar a checagem de fatos em suas plataformas nos Estados Unidos, classificando a medida como um “retrocesso”. Durante entrevista à Rádio Eldorado, Alckmin enfatizou a necessidade de responsabilidade das plataformas digitais e criticou o poder dos bilionários do setor.

“A democracia é uma conquista da civilização e nós não podemos permitir abuso do poder econômico e estruturas econômicas muito fortes prejudicarem o conjunto da sociedade, os direitos individuais e coletivos”, declarou Alckmin durante a entrevista realizada na quinta-feira, 9.

O vice-presidente, que também ocupa o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, foi enfático ao afirmar que “não é possível você ter plataformas, você ter órgãos de comunicação de presença global, sem responsabilidade, sem responsabilização”. Ele ressaltou que as empresas “não pode desinformar as pessoas, não pode mentir, difamar, precisa ter responsabilidade”.

Em uma clara referência a Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta, Alckmin declarou que “não é porque alguém é bilionário que ele pode fazer o que quer”. O vice-presidente também manifestou apoio à declaração do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que afirmou que as big techs precisam respeitar a legislação brasileira para continuar operando no país.

Alckmin defendeu ainda a importância da regulamentação das fake news pelo Congresso Nacional e a atuação do Judiciário, considerando ambas as medidas necessárias para a proteção da sociedade. “É um retrocesso, já era feita a checagem dos fatos em benefício àquele que é informado, ao seu cliente, é fundamental isso”, concluiu.

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